Lei Orçamentária Anual (LOA) contabiliza 48 emendas

Não há mais prazo para que os vereadores e a população apresentem emendas ao Executivo municipal em relação à Lei Orçamentária Anual (LOA). Comunidade e os 21 vereadores tiveram até as 17h30min da última sexta-feira para materializar - por meio de protocolo junto à Câmara de Vereadores - aqueles pedidos que sejam prioritários para os santa-marienses. O presidente e relator da Comissão de Orçamento e Finanças da Casa, João Kaus (PMDB), disse ao Diário que até as 16h, de sexta-feira, foram entregues 48 emendas. Deste total, 47 foram apresentadas por 11 vereadores e uma única foi protocolada pela Associação dos Moradores da Vila Prado, em que o pedido é por melhorias na pavimentação das ruas da vila.

Apresentaram emendas os vereadores: Cezar Gehm e João Carlos Maciel, ambos do PMDB, Marcelo Bisogno (PDT), Deili Granvile e Ovidio Mayer, os dois do PTB,  Sandra Rebelato (PP) e Tavores Fernandes (DEM) - todos da bancada governista. Os oposicionistas - João Chaves (PSDB), Jorge Trindade, Luciano Guerra e Luiz Carlos Fort, todos do PT - também protocolaram emendas.

A projeção orçamentária, para 2014, é de R$ 530 milhões. O vereador João Kaus projeta que as emendas passem por primeira discussão e votação, ainda na próxima quinta-feira, dia 5. A segunda discussão deve ocorrer no dia 10. Já o projeto de lei retorna à prefeitura no próximo dia 13.

"Cobertor é curto" para contemplar
as emendas, diz o vereador Kaus

Conforme Kaus, que não apresentou emendas, os pedidos dos colegas de legislatura orbitam em torno de investimentos em educação, saúde,  pavimentação de ruas, patrolamento nas estradas da zona rural do município e compra de equipamentos para a TV Câmara. Para Kaus, é complicado o Executivo municipal contemplar tantos pedidos:

_ As pessoas têm que entender é que se trata da possibilidade do Executivo municipal em contemplar as demandas. Acho um tanto complicado a concretização das emendas. Eu não tenho apresentado emendas por entender que a situação financeira da prefeitura é difícil. É o problema do cobertor curto _ avalia Kaus, que é líder do PMDB na Câmara.